sábado, 20 de fevereiro de 2016

Resenha: Se eu ficar


Olá, aqui é a Lih! Faz muito tempo que não faço uma resenha, mas vamos lá. Recentemente, passei em um sebo e comprei o livro "Se eu ficar", de Gayle Forman, então é sobre ele que falarei. O livro foi publicado pela editora Novo Conceito em 2009, e possui 224 páginas, sendo que há na edição que comprei duas curtas entrevistas com os atores do filme (que eu ainda não assisti, aliás).

Primeiramente, irei colocar a seguir o trecho do livro que está em uma de suas abas, para entenderem mais sobre a história e mostrar que o que falarei não é spoiler, apenas o acontecimento principal que ocorre logo no começo da história.

"A última coisa de que Mia se lembra é a música.
Depois do acidente, ela ainda consegue ouvir a música. Ela vê seu corpo sendo tirado dos destroços do carro de seus pais - mas não sente nada.
Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida, enquanto seus amigos e parentes aguardam na sala de espera... e o seu amor luta para ficar perto dela.
Pelas próximas 24 horas, Mia precisa compreender o que aconteceu antes do acidente - e também o que aconteceu depois. Ela sabe que precisa fazer a escolha mais difícil de todas.
Se ela ficar..."


A personagem principal da história é Mia, uma garota violoncelista apaixonada por música clássica. Como puderam perceber pelo trecho acima, ela e sua família se envolvem em um grave acidente de carro. Assim, a garota se desprende de sua forma física e passa a observar os corpos envolvidos no acidente sendo levados até o hospital, e permanece dessa forma durante durante todo o livro.

Exceto o início da história, toda a narrativa se passa no hospital onde Mia está recebendo tratamento. Porém, para elevar a carga emocional, a autora alterna momentos presentes com lembranças vividas pela personagem no passado. Assim, conhecemos melhor a encantadora família da garota e suas relações afetivas. Mia, em muitas vezes, sente-se incompatível com o estilo de seus pais e de seu irmão. Eles são extrovertidos, loiros e punk, enquanto ela é introvertida, morena e clássica. Mas, apesar do deslocamento, todas as memórias são positivas e confortam Mia nesse momento super delicado.

Em meio às memórias, também conhecemos mais profundamente o namorado de Mia, Adam, - que faz parte de uma famosa banda punk chamada Shooting Star - e sua melhor amiga, Kim, que, mesmo tendo algumas desavenças com Adam, se junta ao garoto para ajudá-lo a entrar no hospital e visitar o quarto onde está sendo tratada sua namorada.

Em seu estado atual imaterial, Mia se desespera por ver o sofrimento de seus familiares e amigos e não conseguir tocá-los ou falar com eles. Também tenta retornar ao seu corpo, porém falha nas investidas e perde o anseio de voltar a viver, já que os tratamentos não estão sendo aparentemente eficazes. Mas, mais do que médicos, remédios e cirurgias, é a própria garota que deve decidir se vai ficar ou não, se a mesma está pronta para enfrentar a realidade frágil que terá que lidar, com problemas tanto físico quanto emocionais. Será que ela vai ficar?

Não sou muito fã de drama, então não posso dizer que amei o livro. Porém, quem gosta do gênero deveria ler sem pensar duas vezes, pois a história é realmente envolvente. Mesmo que não seja fã, assim como não sou, é uma boa leitura para fazer rapidamente. Agora tenho que ver o filme!

Espero que tenham gostado.
Abraço, Livia. 

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